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Brasil e EUA nas mãos do USDA

Com a colheita de grãos atrasada, os Estados Unidos esperam com grande expectativa o relatório de oferta e demanda do departamento de agricultura (USDA), previsto para esta sexta-feira. A Expedição Safra da Rede Paranaense de Comunicação (RPC), que chegou terça-feira aos EUA para conferir as tendências do agronegócio na região líder na produção de milho e soja, encontrou o principal centro de referência das cotações agrícolas do mundo, a Bolsa de Chicago, mais vazia do que o normal. O compasso é de espera: no campo por causa das chuvas e no mercado devido à falta de números expressivos.

A expectativa dos produtores norte-americanos também é compartilhada no Brasil, onde avança o plantio da safra de verão. Os primeiros levantamentos revelam uma aposta menor no milho, cuja área mi­­gra principalmente para a soja. A explicação está nos preços deprimidos do cereal, embora a cotação da oleaginosa também não esteja tão interessante. A diferença está na maior liquidez da soja em comparação ao milho. A considerar os dados que serão divulgados amanhã pelo USDA, nas regiões onde o plantio ocorre mais tarde, ainda existe tempo de rever a destinação de área para o milho ou à soja. (José Rocher e Giovani Ferreira)

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