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Brasil diz não temer disputa com os EUA

O governo brasileiro afirma não temer a concorrência com os EUA no mercado mundial de etanol, porque considera que no futuro haverá mercado suficiente para todos e enxerga oportunidades na parceria com os americanos. No entanto, também vê a possível sociedade com desconfiança.

O maior problema é que, quando esteve no Brasil, na semana passada, o subsecretário de Estado dos EUA Nicholas Burns nem sequer acenou com a chance de reduzir as barreiras para as exportações brasileiras de etanol, o que irritou o chanceler Celso Amorim, que chamou as barreiras de “aberrantes”.

Os EUA são o principal mercado das exportações brasileiras de etanol. Para lá, foram embarcados US$ 21,6 bilhões no ano passado, mas, para entrar, o produto paga US$ 0,54 por litro, acima do preço, e uma tarifa de 2,5% sobre o valor total da transação.

Outro detalhe para o qual especialistas chamam a atenção é sobre a proteção dos conhecimentos brasileiros com a técnicas de gestão no uso de etanol como combustível. Uma tecnologia em que o Brasil possui mais de 30 anos de experiência e não pretende repartir com os EUA se não puder ganhar o mercado deles.

A principal preocupação dos EUA ao difundir o uso do etanol é garantir a segurança energética do país. Eles também querem diminuir a demanda mundial por petróleo, derrubando o seu preço e aumentando a capacidade de reserva dos americanos.

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