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Brasil deve produzir 168 mi/l de etanol de 2ª geração, prevê Granbio

O Brasil deve produzir 168 milhões de litros de etanol de segunda geração até 2015, ultrapassando a produção europeia. A estimativa é do CEO da Granbio, Bernardo Gradin, que acredita que a cooperação da produção de etanol de primeira geração e a de etanol celulósico (obtido a partir da quebra das cadeias de celulose da biomassa do bagaço de cana) pode levar o País à liderança.

´A estimativa em 2010 era que o Brasil não teria qualquer produção de etanol de segunda geração em 2015. Hoje, a expectativa é de uma produção de 168 milhões de litros, que ultrapassa a expectativa de produção da Europa´, disse o executivo durante a 13ª Conferência Internacional sobre açúcar e etanol da Datagro, nesta segunda-feira, 21, em São Paulo. Segundo o executivo, os maiores entraves para o crescimento do setor no País são a inexistência de um marco regulatório para biotecnologia, a escassez de incentivos em pesquisa e desenvolvimento e a falta de mão-de-obra qualificada.

A Granbio já tem uma planta para a produção de etanol 2G em fase de construção em Alagoas e a meta da companhia é ´construir uma planta por ano´. De acordo com Gradin, o investimento, em cada unidade, gira em torno de R$ 560 milhões. Perguntado sobre onde a companhia planeja captar recursos, Grandin disse que hoje os projetos são construídos em parceria com outras empresas e que existe, ´no futuro´, a pretensão de uma abertura de capital, mas ainda sem data definida.

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