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Brasil deve nacionalizar combustível nuclear

O Brasil deu mais um passo para nacionalizar o ciclo do combustível nuclear. A estatal Indústrias Nucleares do Brasil (INB) anunciou a produção do milésimo primeiro elemento combustível por sua Fábrica do Combustível Nuclear (FCN), instalada em Resende, no Rio de Janeiro. Esse é o primeiro elemento combustível fabricado com urânio enriquecido no Brasil pelo Centro Tecnológico da Marinha de São Paulo (CTMSP).

O diretor da Área de Produção Nuclear da INB, Samuel Fayad, disse que o milésimo primeiro combustível representa um marco importante – as pastilhas são fabricadas com urânio enriquecido dentro do País. “Isso marca, principalmente, a eficiência das usinas de Angra 1 e 2 e representa a transição entre uma nova geração de combustíveis, que serão instalados a partir da próxima recarga da usina de Angra 2”, disse Fayad.

Para ele, a total nacionalização do ciclo do combustível nuclear deve acontecer nos próximos anos. “As possibilidades são grandes de nos próximos seis anos atingirmos essa maturidade”, afirmou o executivo.

Auxílio ao Uruguai

Os 300 megawatts (MW) médios que o Brasil começou a enviar para a Argentina no sábado podem ser retransferidos ao Uruguai em um primeiro momento. De acordo com o Ministério de Minas e Energia, os argentinos pediram autorização para fazer essa transferência, caso necessário. O envio direto não pode ser feito porque a capacidade de transferência entre os sistemas brasileiro e uruguaio é de apenas 72 MW. Até quarta-feira, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) realiza consulta pública para discutir os procedimentos de envio para a Argentina. Nos próximos dias, o volume enviado ao país vizinho poderá subir e ficar entre 800 MW e 1.500 MW.

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