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BP e Gran Petro têm interesse em área da Cosan

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) confirmou que há duas empresas interessadas em adquirir os negócios de querosene de aviação da Cosan. São elas a British Petroleum e a Gran Petro.

Em dezembro, o órgão antitruste mandou a Shell vender essa parte da Cosan para a concorrência. A multinacional recorreu e o Cade vai julgar novamente o caso no dia 4 de maio.

Ontem, o presidente do Cade, Fernando Furlan, explicou que a determinação de venda foi imposta porque o órgão antitruste verificou que existem três grandes empresas que atuam no abastecimento de aeronaves: a Shell, a Cosan e a BR Distribuidora. O problema, segundo ele, é que a compra da Cosan reduziu de três para duas as companhias que atuam no mercado.

“É um setor que está demandando muita atenção por conta de eventos internacionais que vão acontecer no Brasil”, disse Furlan, referindo-s e à Copa do Mundo de 2014 e aos Jogos Olímpicos de 2016. Para ele, o sistema de abastecimento das aeronaves será crucial para atender a demanda no país durante esses jogos.

No dia 23 de março, o Cade suspendeu o prazo de 90 dias que havia dado para a Shell vender o negócio de abastecimento de aeronaves da Cosan. Na ocasião, os conselheiros atenderam a um pedido da Shell, que quer a reapreciação da decisão. “Em 4 de maio, vamos levar uma proposta de decisão para a Shell”, disse Furlan. “Enfim, vamos dar uma conclusão para o caso”, afirmou o presidente do Cade

Ontem, os preços internacionais do petróleo encerraram o pregão em alta. O contrato do WTI com vencimento em maio avançou US$ 1,00 cotado a US$ 108,11, enquanto o ativo para junho subiu 99 centavos de dólar, para US$ 108,70. Já em Londres, o Brent para maio perdeu 52 centavos de dólar e fechou a US$ 122,36, enquanto o vencimento de junho recuou 33 centavos de dólar, para US$ 122.

A desvalorização do dólar foi apontada como o principal motivo para a segunda valorização consecutiva da commodity.

Apesar das duas últimas altas, o preço do petróleo acumula uma queda de cerca de 5% desde o começo da semana em Nova York. Desde meados de fevereiro, quando manifestações na Líbia começaram a influenciar os mercados, houve uma alta de 27%.

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