Rogério Bremm, diretor Agrícola da BP Bunge Bioenergia, participou na quinta-feira, 17, do painel “Produtividade final, como progredimos?”, em Piracicaba, no interior paulista.
O debate integrou a programação do “Encontro Técnico – Perspectivas setoriais” promovido pela Canaplan em conjunto com o Centro de Tecnologia Canavieira (CTC).
Durante sua participação, o executivo fez um panorama da safra atual e ressaltou a importância da inovação para melhorar os índices de produtividade nos canaviais.
“Para ampliar os ganhos é fundamental investir em plantio, tratos e processos agrícolas. A adoção de melhores práticas requer, sobretudo, agregar novas tecnologias à cadeia produtiva”, disse Bremm.
Ele lembra que, desde sua formação em 2019, a BP Bunge Bioenergia, atua na maximização da produtividade. Entre as soluções com esse foco estão a adoção de práticas sustentáveis, dentre elas a expansão do uso de biofertilizantes e de bactérias no plantio, que integra o projeto de substituição de fertilizante mineral até 2025, e ainda a gestão com uso de tecnologia para o monitoramento centralizado do plantio mecanizado e de toda operação de CTT (Corte, Transbordo e Transporte) com o SmartLog.
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Além disso, para reduzir os impactos gerados pelo clima que afetam a produtividade, a empresa realiza o manejo de mitigação de déficit hídrico, que minimiza a exposição dos canaviais à falta de água. Essa inciativa também contempla, entre outras ações, a expansão de irrigação e fertirrigação (sem vinhaça localizada), auxiliando na brotação e melhora do ciclo produtivo. Para a safra 2022/23, a aplicação de água ou vinhaça deve alcançar aproximadamente 60% da área plantada.
A BP Bunge utiliza a vinhaça de duas formas: por aspersão, com diluição em água, e aplicação localizada, que tem finalidade de adubação do solo. “Em 2020, 64% do total da nossa área de tratos culturais foi tratada com vinhaça. Este ano, nossa expectativa é chegar a 80%.”, ressalta Bremm.
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Presente nos estados de Goiás, São Paulo, Minas Gerais, Tocantins e Mato Grosso do Sul, com atuação em 54 municípios, a empresa conta com 11 unidades agroindustriais. Por safra, a companhia tem capacidade de moer 32,4 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, de produzir 1,7 bilhão de litros/ano de etanol e de gerar 1.400 GWh/ano de bioenergia a partir do bagaço da cana-de-açúcar.