A BP Bunge Bioenergia utiliza inúmeras aplicações de novas tecnologias para otimizar seus resultados no campo, entre elas, se destaca os drones telecomandados para distribuir larvas da vespa Cotesia Flavipes nos canaviais das suas 11 unidades, destinadas a realizar o controle biológico da broca-da-cana, espécie de larva de mariposa que provoca grandes perdas de produtividade na cultura da cana-de-açúcar.
As Cotesias, que combatem a praga se alimentando da broca-da-cana, são depositadas em recipientes e lançados pelos drones, a partir de um planejamento georreferenciado para a melhor eficiência de localização, garantindo resultados adequados ao manejo biológico e substituindo o trabalho que anteriormente era realizado manualmente.
Isso reduz o tempo de distribuição do agente de controle biológico, gerando economia que pode variar de 15% a 20% em relação ao sistema manual e gera mais segurança ao evitar, por exemplo, a exposição das pessoas ao risco de ataques de animais peçonhentos nos canaviais.
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“O uso dos drones tem contribuído para a qualificação dos trabalhadores, tanto para a operação dos equipamentos, quanto no preparo e gestão das atividades”, explica Rogério Augusto Bremm Soares, diretor Agrícola da BP Bunge Bioenergia.
Além disso, a companhia usa drones e os chamados vants, veículos aéreos não tripulados, para realizar o levantamento planialtimétrico dos campos com mapeamento dos terrenos, que antigamente era realizado manualmente, por topógrafos.
“Esses equipamentos também são utilizados para: apurar falhas de plantio no canavial; para identificar e pulverizar localmente áreas atacadas por ervas daninhas; para mapear linhas de cana e programar as colhedoras com piloto automático durante a colheita e para o monitoramento geral da lavoura”, conclui Rogério.
Esta matéria faz parte da Edição 321 do JornalCana. Para conferir, clique AQUI.