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Bons negócios com cana e exportação

A preocupação com o possível fim dos royalties do petróleo provocou o aparecimento de novos negócios no Norte Fluminense, como a exportação de coco e abacaxi e a produção de remédios. A reabertura de usinas de cana-de-açúcar também ajuda a impulsionar a economia.

— Os royalties são recursos finitos. Por isso, nós estamos investindo em outros setores, como móveis e confecção, com o objetivo de diversificar a nossa economia. Já existem financiamentos municipais em pelo menos dez áreas diferentes do município — afirma o secretário de Indústria, Comércio e Turismo de Campos, Lucas Vieira Filho.

Um grupo de 1.200 produtores de cana-de-açúcar da cidade tomou um empréstimo de R$ 4,7 milhões, do Fundo de Desenvolvimento de Campos (Fundecam), e assumiu a Usina São José, que corria o risco de fechar e demitir 1.300 empregados. Agora, a unidade deve fechar o ano com uma produção de 800 mil sacas de açúcar e dez milhões de litros de álcool.

A indústria de cana-de-açúcar começa a reaquecer também em Quissamã. Uma das mais antigas usinas do estado foi comprada pelo grupo J. Pessoa Queiros e, já no próximo ano, produzirá uma safra-teste. A previsão é de que a fábrica volte a funcionar a todo o vapor em 2005, empregando 400 trabalhadores. A fábrica fechou as portas pela primeira vez no ano passado, depois de 125 anos de operação.

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