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Bolsa lançará novo contrato para etanol hidratado no dia 5 de maio

A BM&FBovespa lançará, no próximo dia 5 de maio, durante a conferência de mercados agrícolas da instituição, o primeiro contrato para o mercado futuro do etanol hidratado. O contrato, com vencimento mensal, começará a ser negociado em junho e terá como padrão um volume de 30 metros cúbicos (mil litros) de hidratado, sem impostos, colocado em Paulínia (SP) e o valor em dólar. “O valor será em dólar para que os operadores consigam arbitrar melhor o contrato com o do açúcar e também para dar mais visibilidade no exterior”, afirmou Luiz Gustavo Junqueira Figueiredo, da área de Açúcar e Álcool do segmento BM&F da Bolsa.

O vencimento do contrato será sempre no último dia útil de cada mês e o valor da liquidação será definido pela média de cinco dias úteis de negócios com o hidratado. A cotação a ser utilizada no cálculo do vencimento será o índice diário para o hidratado do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq), disponível desde o último dia 30.

Figueiredo refutou as críticas feitas por representantes do setor sucroalcooleiro sobre a da baixa liquidez do contrato do álcool anidro, o menos negociado na BM&F, e ainda da falta de agentes do mercado para entrega do combustível.

OMC

Pascal Lamy, diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), viajará ao interior de São Paulo para conhecer a produção de etanol na próxima semana, a caminho do Uruguai. Além da visita à produção de biocombustível, Lamy terá uma reunião de trabalho com o chanceler Celso Amorim em Brasília para avaliar como tirar a Rodada de Doha de um estado crítico. A União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica) o levará para a região de Ribeirão Preto no dia 17, exatamente para que Lamy conheça a produção de etanol. O debate sobre o comércio do etanol continua sem uma solução. A Europa sabe que precisa abrir seu mercado para a importação brasileira para atingir sua meta de consumo de energia alternativa. Mas usineiros europeus se aliaram a ativistas ambientais. Alegam que a produção nos países emergentes está desmatando florestas e gerando problemas sociais.

Agência Estado

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