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Bolsa deverá lançar contrato futuro para álcool hidratado

A BM&FBovespa vai tentar dar novo impulso aos seus contratos futuros de produtos agropecuários do setor sucroalcooleiro, que não têm mostrado massa crítica. Dois anos depois de lançar o contrato futuro de etanol anidro, voltado ao combustível que é exportado, a bolsa pretende lançar o contrato de etanol hidratado, lastreado no combustível consumido no mercado interno.

“O contrato de etanol anidro, com base nos preços do porto de Santos, depende das janelas de oportunidade de exportação, mas elas se fecharam com a baixa do preço do petróleo”, diz Ivan Wedekin, diretor de commodities da BM&FBovespa. O contrato de etanol hidratado, se vingar, terá como base preços praticados na região de Paulínia (SP). O hidratado corresponde a dois terços do álcool brasileiro, segundo Wedekin.

A negociação de etanol no mercado futuro começou em! maio de 2007 na bolsa brasileira. Neste ano, com o declínio das cotações do petróleo, sua negociação desapareceu. A BM&FBovespa ainda não publicou o volume de negócios de abril, mas, em março, não foi negociado nenhum contrato de etanol na bolsa brasileira. De açúcar cristal, foram apenas 50 papéis transacionados, em um universo de 188,5 milhões de papéis negociados naquele mês, 17,3% menor que o de março de 2008.

O novo contrato não só criaria mercado futuro para um produto em que o Brasil é protagonista internacional, como ajudaria os futuros agrícolas a ganharem peso na negociação de derivativos no país.(PC)

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