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Boa notícia: consumo de energia elétrica dá sinais de crescimento

torre-de-eletricidade_21331247Os dados ainda são preliminares, mas podem representar reaquecimento econômico: o consumo de energia elétrica no país cresceu 2,1% entre os dias 1º e 12 de julho, na comparação com mesmo período de 2015.

A constatação é da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), que também apurou aumento de 2,2% na geração de eletricidade no mesmo período, ante igual período do ano passado.

Eólica na frente

Em julho, a análise do desempenho da geração indica a entrega de 59.422 MW médios ao Sistema Interligado Nacional (SIN). A fonte com maior incremento na produção é a eólica, com geração de 4.285 MW médios, montante 71,5% superior ao alcançado no ano passado.

A geração hidráulica, incluindo as Pequenas Centrais Hidrelétricas, também registrou aumento (+12,1%), com representatividade de 73,6% em toda energia gerada no país. O índice é 4.2 pontos percentuais superior ao registrado em 2015. Houve queda de 31,2% na produção das usinas térmicas, influenciada pelo desempenho das usinas a óleo (-90,8%), gás (-47,2%) e bicombustível (-44,3%).

O consumo de energia somou 57.163 MW médios com queda de 0,5% no mercado cativo – ACR, no qual os consumidores são atendidos pelas distribuidoras, e incremento de 10% no ambiente de contratação livre – ACL, no qual consumidores compram energia diretamente dos fornecedores.

Maiores consumidores

Dentre os ramos da indústria avaliados pela CCEE, incluindo dados de autoprodutores, consumidores livres e especiais, todos os setores registram aumento no consumo, exceto o de minerais não metálicos (-14,1%). Os ramos de comércio (+40%), manufaturados diversos (+25,1%) e alimentício (+24,9%) registraram os maiores aumentos no consumo em julho.

O InfoMercado Semanal também apresenta estimativa de que as usinas hidrelétricas integrantes do Mecanismo de Realocação de Energia (MRE) gerem, até a terceira semana de julho, o equivalente a 95,3% de suas garantias físicas, ou 46.835 MW médios em energia elétrica. Para fins de repactuação do risco hidrológico, este percentual foi de 91,5%.

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