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BNDES vê fusão de empresas do setor de etanol como passo importante

O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) considerou a fusão entre a ETH Bioenergia e a Brenco como um “passo importante para o desenvolvimento do setor de etanol no Brasil”, informou em nota nesta quinta-feira. A instituição é uma das principais acionistas da Brenco, ao lado de Ahmore e Tarpon.

O negócio, oficializado hoje, busca criar uma empresa líder na produção de etanol e geração de energia a partir da biomassa. A estimativa é que a nova empresa, que manterá o nome ETH Bioenergia, produza 3 bilhões de litros de etanol e 2.700 GWh (gigawatts-hora) de energia elétrica em 2012.

Segundo o BNDES, “a operação está em linha com a política de desenvolvimento produtivo, do governo federal, que tem o etanol como segmento prioritário e no qual o país possui competência e liderança reconhecidas internacionalmente”.

Pelo acordo, a Odebrecht, em associação com a Sojitz Corporation, passa a deter 65% do capital da nova companhia, e os acionistas da Brenco terão 35%. A participação da BNDES PAR, braço de participações do BNDES, ficará em cerca de 16%.

Antes da conclusão da fusão, a Brenco fará uma chamada de capital para que os acionistas capitalizem a nova empresa, no valor de R$ 655 milhões. Com os recursos, a empresa pretende finalizar quatro unidades em construção — totalizando nove unidades ativas até 2012. O BNDES confirmou que os acionistas se comprometeram a aportar novos recursos.

Para o banco de desenvolvimento, a demanda de etanol nos próximos anos continuará a crescer, “puxada, sobretudo, pela venda de carros da tecnologia flex fuel”. Atualmente, cerca de 25% da frota nacional é de carros bicombustível, sendo que a venda de novos veículos nessa tecnologia supera 90%.

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