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BNDES tem recursos para setor canavieiro

Técnicos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) estiveram reunidos ontem em Sertãozinho com representantes do setor canavieiro para apresentar duas novas linhas de crédito voltadas para programas de inovações tecnológicas.

Eles estiveram com industriais, produtores de cana e executivos de usinas da região na sede da cooperativa Copercana, onde trataram da possível assinatura de contratos para incrementar o setor no médio prazo.

Pólo – Segundo Antônio Barros de Castro, diretor de planejamento do BNDES, o principal objetivo da visita a Sertãozinho, maior pólo industrial da região voltado para o setor sucroalcooleiro, não foi fechar financiamentos e sim apresentar chances de fomento para as empresas interessadas em se expandir.

Recursos a custo fixo de 6% ao ano para unidades

A primeira linha de crédito do BNDES apresentada para os representantes do setor, aprovada em dezembro passado e em vigor desde janeiro de 2006, é chamada Linha de Crédito para Pesquisa e Desenvolvimento.

Ela apresenta custo fixo de 6% ao ano e contempla, principalmente, as unidades produtoras de açúcar e álcool.

Investimento

“Quem tem interesse em investir em novas tecnologias pode apresentar um plano coordenado de melhoria de eficiência e obter o financiamento. O BNDES tem interesse em premiar a inovação”, afirmou Antônio Barros de Castro, diretor de planejamento do BNDES.

Caldeiras

Um exemplo apontado por ele está relacionado aos investimentos feitos em caldeiras de alta pressão. Elas melhoram a eficiência e a produtividade das unidades produtoras, além de fazer aumentar a produção de bagaço de cana, que aquece as caldeiras para a geração de energia elétrica.

Essa mesma linha de financiamento também deverá atingir toda a cadeia produtiva, ou seja, desde o produtor de cana-de-açúcar até as indústrias e empresas de prestação de serviços ligadas ao setor. “Por enquanto o projeto está no forno, mas em breve ele estará mais detalhado para ser aplicado na prática”, disse Castro.

Pesquisa e desenvolvimento têm empréstimo com TJLP

Outro tipo de financiamento apresentado pelo BNDES chama-se Linha de Crédito para Inovação e Produção. Essa modalidade propõe custo anual baseado na taxa de juros de longo prazo, a chamada TJLP. O diretor de planejamento do banco explicou que podem ser contempladas com essa oferta de recursos todas as unidades que já investem ou investirão em pesquisa e desenvolvimento.

Benefício – De acordo com o presidente do Ceise (Centro das Indústrias de Sertãozinho), Mário Garrefa, as duas linhas de crédito também beneficiam diretamente as indústrias de base do município, que vendem produtos de precisão e de alta tecnologia para as usinas. Castro, do BNDES, disse que o banco ainda não tem o volume certo de dinheiro destinado para as duas linhas de crédito, mas os recursos já estão disponíveis.

Geração – “O setor sucroalcooleiro, assim como outros setores, deverão gerar financiamentos acima do que foi gerado no ano passado, isto é, mais de R$ 47 bilhões”.

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