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BNDES libera linhas de crédito, mas acesso ainda é burocrático

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Artur Yabe Milanez, gerente do departamento de Biocombustíveis do BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, esteve na manhã desta quarta-feira, 26 de fevereiro, em Sertãozinho, SP, para falar sobre o PAISS Agrícola – Plano de Apoio à Inovação Tecnológica no Setor Sucroenergético. A ação, desenvolvida pelo BNDES e Finep, tem o intuito de impulsionar investimentos em inovação e com isso incentivar o aumento de produtividade no setor agrícola. O orçamento previsto é de 1,48 bilhão.

Contudo, assim como em outros casos, fica a pergunta se as usinas em dificuldade financeira terão acesso ao financiamento.“Temos feito um grande esforço para viabilizar apoio financeiro a toda cadeia produtiva, criando programas da maneira mais abrangente possível. No último ano, desembolsamos quase R$ 7 bilhões, um desempenho 40% acima se comparado com 2012′, explica Milanez.

O representante explica que o momento é de cautela, ao menos no que diz respeito a investimentos em expansão ou até mesmo a projeção de novas usinas. Questionado sobre formas de flexibilizar o acesso ao crédito, ele informa. “O banco tem uma série de requisitos legais que precisam ser observados. Prudência bancária, impostos, enfim, existem filtros que ele não pode ignorar. Mas, vale dizer que assim que equacionados os problemas, todas as empresas têm condição de acessar os financiamentos”.

Por fim, ele explica os motivos da criação do PAISS Agrícola, que pode ajudar no desenvolvimento da planta. “Temos um diagnóstico que aponta que a produtividade agrícola da cana, que na década de 70 crescia 3% ao ano, nos últimos dez , se encontra abaixo de 1%. Os investimento em pesquisa e desenvolvimento na cultura são um pouco lento. A ideia do programa é fazer com que isso mude e que tenhamos mais produtividade”.

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