BNDES financia produtores de açúcar
A diretoria do BNDES aprovou financiamento para um grupo de 50 produtores de cana-de-açúcar do Médio Tietê (SP), no valor de R$ 20,4 milhões, com o objetivo de expandir o fornecimento às usinas do Grupo Zillo Lorenzetti. O projeto todo custará R$ 32,6 milhões, dos quais 63% virão do BNDES e serão repassados pelo Unibanco. A expansão e renovação dos 10.739 hectares de cana-de-açúcar vão contribuir para a manutenção do emprego das 7.300 pessoas que trabalham na produção de cana. O financiamento contribuirá, também, para o aumento da moagem, que passará dos atuais 7.750 milhões para 8.250 milhões de toneladas/ano.
As contratações serão feitas através de dois consórcios de mão-de-obra formados pela união de produtores, seguindo orientação da Delegacia do Ministério do Trabalho da região, que entende ser essa a modalidade de relacionamento mais adequada à atividade. Os produtores integrantes do consórcio cumprem com todas as obrigações previdenciárias dos empregados no projeto.
Os produtores de cana que irão fornecer para o Grupo Zillo Lorenzetti contam com o apoio da Associação dos Plantadores de Cana do Médio Tietê fundada em 1956. A produção da cana-de-açúcar no Brasil é a mais competitiva no mundo e as perspectivas de crescimento do mercado externo de açúcar, em função das restrições impostas pela OMC à exportação européia do produto subsidiado e, do mercado interno do álcool, devido ao grande crescimento dos veículos com motores flexíveis, são positivas.
A produção mundial de açúcar provém 70% da cana e de 30% da beterraba e do milho. O Brasil é responsável por 17% da produção e 32% das exportações, sendo também o maior produtor de álcool, contribuindo com 57% do mercado mundial e 38% das exportações. A produção mundial de açúcar provém 70% da cana e de 30% da beterraba e do milho. O Brasil é responsável por 17% da produção mundial e 32% das exportações, sendo também o maior produtor de álcool, contribuindo com 36% do mercado mundial e 38% das exportações. Os EUA, que fabricam álcool de milho, são o segundo maior produtor mundial de álcool, com produção pouco inferior à brasileira.
