Cidades paranaenses recebem rede abastecida por biometano

A Compagas iniciou a operação da sua primeira rede local de biometano no Norte do Paraná. A rede conecta a base operacional da companhia em Londrina a clientes industriais instalados na cidade de Cambé. A entrega inclui a operação de uma rede de distribuição com um total de 10 quilômetros de extensão entre os dois municípios com biometano. 


Com a operação, Londrina e Cambé tornam-se as primeiras cidades do Paraná abastecidas por biometano por meio da rede de distribuição. As indústrias PADO e AESA, atendidas em Cambé, iniciam o consumo. Demonstrando a viabilidade operacional da tecnologia. Abrindo caminho para que o gás canalizado alcance novos consumidores e segmentos.


Para viabilizar essa operação, a Compagas investiu em 2025 mais de R$ 10 milhões na construção de novos 4 quilômetros de rede. Eles foram integrados à rede já existente na região, totalizando os 10 quilômetros em operação. Com uma base operacional para recebimento do suprimento que chega a Londrina por meio de carretas de gás comprimido.

O biometano que alimenta a rede é proveniente de resíduos da indústria sucroenergética (cana-de-açúcar). Produzido na cidade de Tamboara, que fica a 170 quilômetros de Londrina.

 Expansão comercial, residencial e transportes

 A Compagas já está em processo de licenciamento para expandir o atendimento ao mercado residencial e comercial de Londrina com biometano. A iniciativa integra o plano de ampliação também previsto no contrato de concessão e reforça o papel do gás canalizado como vetor de competitividade e segurança urbana.


Para 2026 está prevista também a ligação de um posto de abastecimento voltado a veículos leves e ao transporte pesado, ampliando a oferta de combustíveis mais limpos e fortalecendo rotas dos Corredores Sustentáveis na região.

 A expansão da rede de gás canalizado já avança para além de Londrina e Cambé. Em Maringá, a Compagas iniciou as obras de implantação de uma rede isolada que permitirá o início do consumo de gás canalizado no município a partir do próximo ano. O projeto reforça a interiorização do uso gás no Estado e posiciona Maringá como o próximo polo de desenvolvimento dentro da estratégia de expansão regional da companhia.