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Bioenergia vai ajudar a vender equipamentos

O presidente mundial da New Holland, Marco Mazzu, vê com bons olhos o avanço da chamada bioenergia no mundo, o que pode favorecer a empresa de dois lados. Primeiro, a utilização desses novos combustíveis vai exigir motores adaptados a eles. E Mazzu diz que a empresa sempre está um passo à frente das demandas dos consumidores.

No caso do Brasil, a empresa tem motores equipados com a taxa de mistura de 2%, mas já está preparada para os 5% e já desenvolveu também os para 20%, que estarão no mercado no momento da demanda.

Um segundo ponto positivo da bioenergia é a demanda mundial de grãos. Se ela já é crescente para a alimentação humana e animal, passa a ter uma nova dimensão com a necessidade de grãos para a produção de combustíveis.

Demanda maior

O Brasil, com vasta área ainda disponível e sem avançar no espaço de preservação ambiental, será um dos grandes ganhadores nesse cenário, segundo Mazzu.

Esse avanço de produção no Brasil é favorável também para as empresas, já que maior produção agrícola requer maior demanda de implementos agrícolas.

Mesmo com os problemas atuais do país, o presidente da New Holland diz que é impressionante a aceitação e a abertura dos brasileiros para novas mudanças.

Nos três anos que esteve à frente da empresa no Brasil, conseguiu desenvolver processos de gestão muito modernos, que inclusive foram aplicados lá fora, diz ele. O país, porém, tem um sério problema, segundo Mazzu: excesso de burocracia. (MZ)

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