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Bioenergia brasileira é alvo de espanhóis

A Universidade Politécnica de Madri (UPM) e o grupo petroleiro hispano-argentino Repsol financiarão pesquisas e parte da construção do Laboratório de Bioenergia na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). O investimento inicial da UPM para 2012 será de € 300 mil, o equivalente a R$ 750 mil. Os recursos aplicados pela UPM fazem parte do Programa de Excelência Internacional, financiado pelo Ministério de Ciência e Inovação da Espanha.

A informação foi divulgada esta semana depois de uma reunião entre Gonzalo León Serrano, vice-reitor de investigação da UPM, e Ronaldo Aloise Pilli, pró-reitor de Pesquisa da Unicamp.

Serrano explica que uma das áreas prioritárias para o país é a da bioenergia e suas correlações, como a computação avançada e a genômica de plantas. “Identificamos a Unicamp como um possível sócio estratégico”, diz Serrano.

Já em andamento, o projeto do Laboratório de Bioenergia, também será financiado pelo Governo do Estado de São Paulo e pela FAPESP e contará com a participação de pesquisadores da USP e Unesp.

Segundo a Fapesp, o Laboratório de Bioenergia da Unicamp integra o Centro Paulista de Pesquisa em Bioenergia, iniciativa do governo estadual com o objetivo de criar uma base científica para ampliar a competitividade da pesquisa paulista e brasileira em energia obtida de biomassa.

“Desde o fim de 2009 firmamos um convênio com o Governo do Estado, recebemos os recursos e estamos aplicando na remodelação do antigo Centro de Tecnologia e na construção de um novo prédio de laboratório, localizado ao lado. Esses dois locais deverão receber os pesquisadores que irão desenvolver estudos na área de bioenergia. Será uma área total de 4 mil m² para que os projetos de colaboração sejam desenvolvidos”, lembra Ronaldo Pilli.

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