A geração de bioeletricidade a partir da cana-de-açúcar deve chegar a 22,6 mil GWh ofertados para o Sistema Integrado Nacional (SIN) em 2020, apresentando um crescimento em torno de 1% em relação a 2019.
O montante equivalente a 5% do consumo anual de energia elétrica no país ou a atender 12 milhões de residências, proporcionando a redução de 7 milhões toneladas de CO2, marca que somente seria atingida com o cultivo de 49 milhões de árvores nativas ao longo de 20 anos.
“Vale destacar que em setembro a Lei 14.052 foi aprovada com o objetivo de resolver a judicialização do risco hidrológico nas liquidações financeiras mensais no Mercado de Curto Prazo, que se arrasta desde 2015 e afeta bastante a bioeletricidade, com uma dívida judicializada R$ 10,3 bilhões”, analisa Zilmar de Souza, gerente de bioeletricidade da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA). Estima-se que setor sucroenergético tenha a receber em torno de R$ 500 milhões desta dívida.
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Agenda para o setor de bioeletricidade para o ano de 2021 inclui: avanço do projeto de modernização do Setor Elétrico no Congresso; acordo da dívida sobre risco hidrológico com primeiros pagamentos previstos para abril; expansão do mercado livre que passa a incluir consumidores livres com demanda superior a 1.500 kW (atualmente, exige-se 2.000 kW); e oportunidades para comercialização de projetos novos de bioeletricidade e de biogás em quatro leilões de energia nova.