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Biodiesel vive drama similar ao do etanol

A história se repete. “Eu já vi este filme”, podem dizer milhões de pessoas ao acompanharem a trajetória de um biocombustível limpo e renovável que sobrevive, de maneira quase heróica, em um universo dominado por um combustível fóssil, sujo e poluente. Neste enredo, os autores – com destacada carreira em Brasília – colocam em cena o biodiesel e o diesel. Em alguns movimentos e falas, o roteiro é bastante similar a outra história integrante desta bilogia, que aborda a jornada do etanol que também resiste aos privilégios de outra mistura líquida, volátil, constituída por hidrocarbonetos, conhecida como gasolina.

Protagonizados por centenas de empresários e produtores rurais, essas obras não são fictícias. Contêm alta dose de dramaticidade e mistério. É só ficar atento ao episódio sobre o biodiesel, “em cartaz” em diversos estados brasileiros, para se ter uma ideia do que tem acontecido com os investidores nessa modalidade renovável de energia. Um dos personagens da história, o diretor superintendente da Associação dos Produtores de Biodiesel do Brasil (Aprobio), Julio Minelli, conta que as perspectivas eram positivas antes de ser iniciado um verdadeiro “imbróglio”.

Janeiro de 2010: entrava em vigor o B5 – adição obrigatória de 5% de biodiesel ao óleo diesel. A medida antecipava em três anos a meta estabelecida pelo Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel (PNPB), que estabelecia o aumento da mistura de 3% para 5% em 2013. “Naquele momento o setor já começou a conversar com o governo para que houvesse um ajuste no marco regulatório, de modo que pudesse ser dada uma previsibilidade de longo prazo. A viabilidade técnica do programa indicava para que ele pudesse atingir, num determinado tempo, até um B20”, relata Julio Minelli. Acreditava-se que já teria um B6 em 2011, um B7 em 2012. “Poderíamos estar até num B8”, observa.

A matéria completa você acompanha na edição 237 do JornalCana.

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