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Biodiesel pode se tornar commodity

O biodiesel pode se tornar uma commodity. Segundo Rodrigo Augusto Rodrigues, subchefe-adjunto da Casa Civil da Presidência da República e coordenador da Comissão Executiva Interministerial do Biodiesel, o Brasil está engajado no Fórum Internacional dos Biocombustíveis, assim como Estados Unidos, União Européia, África do Sul, China e Índia para que isso se concretize.

Entretanto, ainda é preciso haver maiores avanços na área tecnológica e introdução de novas matérias-primas, possibilitando maior variedade para os produtores. “O biodiesel deve ser produzido de maneira sustentável, promovendo a inclusão social ¿ com a geração de empregos, principalmente, no campo ¿ e a redução de poluentes”, ponderou Rodrigues durante evento da União da Indústria da Cana-de-Açúcar (Unica) em São Paulo, Ethanol Summit.

Donato Aranda, professor de Engenharia Química da UFRJ (universidade Federal do Rio de Janeiro) ressaltou impacto ambiental do biocombustível é muito menor que o provocado pelo diesel. Afirmou também que o plantio de matérias-primas utilizadas na sua fabricação, geralmente palma e pinhão manso, não prejudica a produção de alimentos. Pelo contrário, é uma grande oportunidade para a população do sertão nordestino, por exemplo, obter melhorias de vida.

De acordo com o assessor para Assuntos de Energia do Ministério de Desenvolvimento Econômico da Itália, Gianni Silvestrini, há um mercado crescente de biocombustíveis naquele país e na Europa, onde a meta é substituir em 10% os combustíveis fósseis até 2020. ¿É necessário, contudo, acelerar as pesquisas para a segunda geração de biocombustíveis e o estabelecimento de um padrão de sustentabilidade dos países produtores para a exportação¿.

Visando a ampliação da produção de etanol, durante o evento foi apresentado um programa de financiamento que já liberou uma verba de US$ 17 bilhões, sendo US$ 7,2 bilhões para o Brasil e, desse valor, US$ 5,5 bilhões foram investidos para financiar o setor de energia, informou Roberto Vellutini, chefe de Operações, Energia e Indústria do Departamento de Finanças Corporativas e Infra-Estrutura do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

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