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Biodiesel deve crescer como o álcool

O Professor Expedito Parente, presidente da Tecbio e pioneiro no desenvolvimento do biodiesel, disse que a tendência do desenvolvimento do biodiesel é a mesmo do álcool, e que o aprendizado do Próalcool deve ser repassado naturalmente para a experiência com o combustível preparado a partir de óleos vegetais. “O biodiesel é um combustível oriundo de uma cadeia produtiva que deve ser orientada e lastreada na associação do binômio vocações agrícolas e motivações regionais, disse Parente, ressaltando que deve haver programas específicos para cada região. No Nordeste, por exemplo, o enfoque do programa deve ser no sentido de gerar emprego e renda, ou seja, inclusão social.

Segundo Parente, o biodiesel pode se tornar plural na medida em que os processos sejam aprimorados e o preço reduzido. A produção deve ser feita a partir de qualquer matéria-prima graxa – óleos vegetais, gorduras de animais e óleos residuais -, dando espaço para pequenas, médias e grandes unidades produtivas.

Durante sua apresentação, no Seminário de Biocombustíveis, que aconteceu em São Paulo, Parente salientou ainda que, de acordo com a National Biodiesel Board dos Estados Unidos, o Brasil tem a capacidade para produzir biodiesel em quantidades equivalentes a 65% do consumo mundial atual de óleo diesel.

Para o coordenador da Sub-Comissão de Biocombustíveis, da Câmara Brasil-Alemanha, devem ser adotadas políticas para o sucesso do novo combustível. “A política pública será essencial para produção em larga escala do biodiesel, afirmou. Ele enumerou algumas propostas como: políticas tributárias especiais; financiamentos à produção de renováveis; estímulo à exportação; recursos para pesquisas; pressão por abertura dos mercados e mecanismos mandatórios para uso de energias renováveis.

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