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Biodiesel a caminho

Goiás se prepara para a colheita da primeira safra de mamona destinada à fabricação de biodiesel, enquanto conclui sua política de incentivos ao setor. São, pelo menos, sete lavouras da cultura, que é uma das principais opções de fornecimento de matéria-prima para o combustível alternativo no Estado. A soja e o caroço de algodão são as duas outras fontes vistas como mais prováveis para Goiás, ambos com a vantagem da alta disponibilidade.

Em setembro deve estar em completo funcionamento a indústria que vai inaugurar a fabricação do óleo em Goiás. Empresa constituída há um ano para processamento da mamona começa a construí-la em breve em Paraúna, onde cinco produtores aderiram à sua proposta de parceria. Outro parceiro mantém cultivo em Indiara, na mesma região, e pelo menos dois outros, um em Rio Verde e outro em Santo Antônio da Barra, já apostam na cultura, sem contrato com a mesma firma.

Preço

Eles têm sido atraídos por incentivos como a oferta de insumos e o compromisso de compra do produto, mas também pela perspectiva de descoberta de cultura com melhores preços do que os grãos. Enquanto a saca de 60 kg de soja está abaixo de R$ 30,00 o mesmo volume da mamoma alcança R$ 54,00, em São Paulo. Alta cotação para produto nobre, do qual já se conhecem, aproximadamente, 700 derivados, informa o polonês Michal Kozlowski, um dos cinco sócios-proprietários da empresa Excell Goiás Agroindústria S/A.

O processamento será em uma outra fábrica a ser instalada posteriormente em Anápolis. Projeto mais ambicioso e que deve envolver, a longo prazo, investimento superior a R$ 30 milhões. Koslowski havia optado inicialmente por Belo Horizonte, de onde transferiu-se para Goiânia, com a esposa Ana Lívia Kozlowski, bióloga e sócia no empreendimento. Chegaram quando começava a ser discutido no Estado o incentivo ao setor.

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