JornalCana

Bicombustível ao alcance de todos

Aos poucos, está se tornando comum encontrar oficinas que transformam motores a gasolina em sistemas bicombustíveis. O equipamento é inspirado nos carros que as montadoras começaram a lançar no ano passado, como o Gol Total Flex, da Volkswagen, e o Corsa Flexpower, da General Motors.

De acordo com as oficinas, os propulsores são preparados para rodar com gasolina, álcool ou a mistura dos dois em qualquer proporção.

Apesar de os mecânicos garantirem bons resultados, há quem não recomende tal prática (leia texto abaixo). A alegação é que, ao contrário do que acontece com as montadoras — que realizam várias alterações em seus veículos — as oficinas não mexem em muitos componentes do motor.

“Na maioria dos carros, nós trocamos o chip que vai no módulo da injeção eletrônica”, diz a gerente da Itamaraty, Telma Regina Medeiros. Apenas em certos casos, os chips originais são reprogramados.

“Esse remapeamento é a maior alteração feita no carro”, explica o dono da oficina, Florinaldo Quirino. Segundo ele, a programação que o chip recebe é semelhante à dos carros bicombustíveis de fábrica.

O carro recebe ainda um kit para partida a frio, que inclui um reservatório de gasolina e um botão no painel. “Minha intenção é usar mais o álcool e economizar nos abastecimentos”, diz o representante comercial Michel Caetano, de 26 anos. Ele acaba de transformar sua Fiat Strada 1.5, ano 2000.

Na Itamaraty, o serviço custa R$ 480, para qualquer carro. Há algumas restrições, como em vários modelos da Ford, que exigem um adaptador para a instalação de um novo chip, o que eleva o preço da conversão para a casa de R$ 1.200.

Inscreva-se e receba notificações de novas notícias!

você pode gostar também
Visit Us On FacebookVisit Us On YoutubeVisit Us On LinkedinVisit Us On Instagram