JornalCana

BEVAP confirma redução de 10% no quadro de colaboradores

Empresa passa por revisão de sua estrutura organizacional

A BEVAP – Bioenergética Vale do Paracatu – S/A, localizada em João Pinheiro – MG, informou ao JornalCana na noite desta terça-feira (8), que a empresa passa por um processo de revisão de sua estrutura organizacional em resposta aos rumores que se espalharam pelas redes sociais sobre a usina estar vivenciando uma grave crise, culminando com a demissão de um grande número de funcionários.

Os áudios compartilhados nas redes sociais apontavam que a BEVAP havia demitido funcionários que ocupavam cargos de chefia e mencionavam que a empresa poderia inclusive encerrar suas atividades.

“Como é do conhecimento, o mundo, de uma forma geral, em especial o Brasil e a BEVAP, vem vivenciando nos últimos tempos um difícil momento econômico-financeiro, prejudicado ainda mais pela pandemia do novo coronavírus e pela atual guerra entre a Ucrânia e a Rússia, fatos esses que levaram a escassez de produtos, de equipamentos, e, também, a um aumento substancial desses insumos, fundamentais para o dia, dia e produtividade das empresas”, disse Jucelino Sousa, membro do Conselho de Administração e presidente interino da BEVAP Energia.

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Segundo o executivo, para a BEVAP se manter ativa, produzindo resultados de forma a cumprir com os seus compromissos empresariais é preciso reestruturar para manter a eficiência, produtividade e perenidade de seus negócios. “Como parte deste processo será realizada uma reorganização em toda a sua estrutura operacional e organizacional com foco no aperfeiçoamento e otimização da governança corporativa da companhia. Esse processo envolve todas as áreas e níveis, incluindo o seu Conselho de Administração e os Comitês Operacionais, sempre com o objetivo de otimizar os processos agroindustriais com eficiência e produtividade”, explicou.

Sousa ressaltou que, nessa nova etapa, é fundamental o apoio, compreensão e comprometimento de todos os colaboradores, parceiros, fornecedores e clientes para que a BEVAP possa ultrapassar essa fase, finalizar a entressafra 2021/22 e iniciar uma nova temporada visando atingir os melhores resultados e perspectivas para uma produção sustentável, eficiente e com qualidade, fatores esses que levaram a usina a se destacar no mercado agroindustrial.

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Jucelino Sousa informou ainda ao JornalCana que “a revisão da estrutura organizacional da BEVAP faz parte de um processo natural e contínuo de busca por eficiência em todas as áreas da empresa.” Ele ressalta que são inverídicos e infundados os boatos que relacionam os ajustes que estão sendo feitos a uma eventual crise ou a um possível encerramento de atividades.

“Muito pelo contrário, a BEVAP vai concluir o seu ano contábil em 30/03/2022 com um dos melhores resultados de sua história. Isso em função dos preços elevados do açúcar no mercado externo ocorrido em 2021 e dos preços mais remuneradores do etanol, bem como, da alta disponibilidade de matéria-prima, que foi preservada da estiagem que assolou toda região Centro-Sul graças ao moderno sistema de irrigação”.

Aumento de 10% na moagem

O executivo completa que apesar dos resultados em 2021, os desafios em 2022 devido a fatores já mencionados, tais como aumento dos preços de todos os insumos, aumento das taxas de juros e outros, serão enormes e precisam ser compensados com o aumento da eficiência operacional em todas as áreas. Os ajustes estão sendo feitos em toda a empresa e a adequação de quadro (menos de 10 % do contingente total de colaboradores) é apenas uma das medidas.

O executivo que ocupou posições como presidente e como membro de Conselhos de Administração em gigantes do setor como a Usina Coruripe, Zilor e Copersucar, classifica a BEVAP como uma das melhores usinas do Brasil e como uma das referências do setor no tocante ao manejo de cana irrigada complementando que num prazo muito curto a empresa será vista com um dos referenciais em resultados operacionais, financeiros e principalmente em produtividade agrícola.

Juscelino finaliza dizendo que “a BEVAP será ainda maior e mais forte em 2022, com previsão de crescimento estimado de 10 % na moagem total de cana e de cerca de 20 % no faturamento líquido”.

 

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