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Banco ABC financia biocombustível

O Banco ABC Brasil pretende desembolsar, ao longo deste ano, US$ 100 milhões captados junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para financiar investimentos em programas de biocombustíveis e de agricultura sustentáveis no país.

A captação foi concluída no dia 30 de janeiro e alguns desembolsos já foram realizados, de acordo com informações fornecidas pelo diretor de instituições financeiras do ABC Brasil, Luis Antonio Assumpção Neto. Segundo o executivo, 75% dos recursos são do BID e os outros 25% do China Co-financing Fund for Latin America and the Caribbean, que é uma parceria do People’s Bank of China (PBC) e do BID – este último responsável pela administração do fundo. A captação tem prazo de quatro anos e um de carência.

Aos tomadores do recurso, explica Assumpção Neto, os prazos e taxas serão definidos caso a caso, em linha com os mesmos critérios de análise de crédito já adotados pelo banco. “O funding estimula a concessão de crédito de longo prazo, mas não temos obrigatoriedade de aplicar com esse mesmo prazo”, afirma ele. Atualmente, o prazo médio dos financiamentos da instituição é de um ano. O banco tem uma carteira de crédito (expandido) da ordem R$ 21 bilhões, dos quais entre 10% e 12% estão aplicados no setor de agronegócios.

Além de linhas de capital de giro e de comércio exterior, Banco ABC Brasil também opera com linhas de investimento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). No agronegócio, afirma o diretor de Relações com Investidores do banco, Alexandre Sinzato, os clientes estão nos segmentos de biocombustíveis, açúcar e soja. “É um programa amplo, que abrange energia renovável, floresta sustentável, transporte e sistemas de produção sustentáveis”, detalha Sinzato.

Considerando o atual “ticket” [valor] médio das operações do banco ABC Brasil, os US$ 100 milhões captados no BID vão ser suficientes para financiar um grupo de, no mínimo, 20 companhias, explica Sinzato. O banco tem até janeiro do ano que vem para desembolsar os recursos.

(Fonte: Valor Econômico)

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