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Balança comercial tem superávit de US$ 627 milhões na 2ª semana do mês

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 627 milhões na segunda semana de abril, informou ontem o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic). O resultado se deve a US$ 4,744 bilhões em exportações e US$ 4,117 bilhões em importações.

Com isso, o desempenho do comércio internacional brasileiro alcança um superávit de US$ 938 milhões em abril. No acumulado do ano, o déficit nas compras e vendas de bens é de US$ 4,218 bilhões.

A média diária, método que considera o número de dias úteis de cada período, de US$ 950,9 milhões nas exportações até a segunda semana de abril é 2,8% inferior à média diária de US$ 978,3 milhões dos embarques realizados em todo o mês de abril do ano passado. Essa queda é explicada pelo menor embarque de produtos básicos e manufaturados.

As exportações de produtos básicos caíram 1,8%, de US$ 503,7 milhões da média diária de abril de 2012 para US$ 494,5 milhões nas duas primeiras semanas deste mês, por causa, principalmente, de petróleo em bruto, algodão em bruto, trigo em grãos, carne suína, fumo em folhas e farelo de soja.

No caso de produtos manufaturados, os embarques apresentaram baixa de 5,3% na comparação da média diária no acumulado deste mês (US$ 324,5 milhões) com abril do ano passado (US$ 342,6 milhões). As maiores retrações foram registradas nas vendas de aviões, óleos combustíveis, máquinas para terraplenagem, polímeros plásticos, partes de motores para veículos e pneumáticos.

Os semimanufaturados apresentaram uma alta de 2,3% na média diária de exportações, passando de US$ 110 milhões em abril de 2012 para US$ 112,5 milhões no acumulado deste mês. O resultado se deve ao maior embarque de catodos de cobre, açúcar em bruto, ouro em formas semimanufaturadas, couros e peles, e celulose.

As importações caíram 8,3% até a segunda semana de abril, com média diária de US$ 857,1 milhões, ante US$ 934,4 milhões em todo o mês de abril de 2012.

Nessa comparação, decresceram os gastos, principalmente com combustíveis e lubrificantes (-69,9%), cobre e suas obras (-32,6%) e aeronaves e partes (-8,6%).

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