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Baixos investimentos em inovação têm reflexos na produtividade

Sergio Salles Filho, coordenador do Nagise
Sergio Salles Filho, coordenador do Nagise

Os investimentos feitos por unidades e grupos sucroenergéticos em inovação tecnológica, nas áreas agrícola e industrial, ainda são relativamente baixos, afirma Sergio Salles Filho, coordenador do Nagise – Núcleo de Apoio à Gestão da Inovação do Setor Sucroenergético, com sede na Unicamp – Universidade Estadual de Campinas, que realizou levantamento sobre o tema em 2013 e 2014.

A falta de investimento em inovação gera algumas consequências para a atividade sucroenergética, como: redução da produtividade, baixa eficiência no processo de produção, aumento das perdas nas áreas agrícolas e industrial. “O setor se move lentamente em assuntos referentes a ganhos de produtividade. O Brasil tem hoje uma média de produção industrial de seis mil litros de etanol por hectare. Poderia aumentar isto. Na área agrícola, a produtividade está entre 65 e 68 toneladas por hectare (TCH).

Poderia estar, sem grandes mudanças tecnológicas, em 80 TCH”, comenta Sergio Salles, que é professor do Instituto de Geociências da Unicamp e coordenador do Núcleo. O estudo do Nagise contou com a participação de 58 empresas do setor das regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste e teve apoio da Finep – Financiadora de Estudos e Projetos. Antes do envolvimento direto com as unidades e grupos produtores, o Nagise realizou um trabalho sobre aspectos econômicos, de emprego, logística, meio ambiente, certificação, entre outros temas relacionados à atividade sucroenergética.

Todo esse levantamento deu origem ao livro “Futuros do bioetanol: o Brasil na liderança?”, redigido por dezessete especialistas ligados ao Núcleo, cuja rede conta com a participação da Embrapa Agroenergia, da Unica – União da Indústria de Cana-de-Açúcar, da UFPE – Universidade Federal de Pernambuco, do IAC – Instituto Agronômico, de Campinas, e da FEA/USP – Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo, Campus de Ribeirão Preto.

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