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Baixa produção na Índia e Tailândia pode frear avanço do país no álcool

O avanço do Brasil no mercado internacional de álcool poderá ser mais contido por conta dos problemas enfrentados pela Índia e Tailândia, dois importantes produtores de cana, na implementação do programa de combustível em seus países. Potenciais importadores, como o Japão, querem ter a garantia de abastecimento de várias fontes produtoras.

“Não há possibilidade desses dois países terem excedente exportável no curto prazo”, disse Leonardo Bichara, economista da Organização Internacional do Açúcar (ISO, em inglês). Segundo ele, esses países enfrentam escassez de produção por causa do clima. A produção de álcool da Índia está em 1 bilhão de litros, mas pouco desse volume é utilizado para combustível. Na Tailândia, o país consome cerca de 100 milhões de litros para combustível. Bichara, que participou ontem do seminário sobre açúcar e álcool, organizado pela Datagro e a ISO, afirmou que os preços da cana na Índia e Tailândia estão altos, em torno de US$ 25 por tonelada – no Brasil está a US$ 14 -, o que torna cara a produção de álcool nesses países. “A expectativa é que a safra nesses países se recupere em 2006/07.”

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