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Baixa na produtividade levou produtores a rever métodos de manejo

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A queda de produtividade registrada na última safra de cana-de-açúcar no Brasil fez com que 2013 se tornasse uma incógnita. No Centro-Sul, o ciclo 2013/14 começou, e ao menos neste inicio, a perspectiva é positiva. “A safra caminha bem. Em termos de produtividade a situação é bem melhor do que tivemos no último ano. Foram 40 dias sem chuva que auxiliaram o trabalho este início. Agora, choveu, mas acredito que não irá afetar a produtividade. Até o final de maio, a expectativa é positiva, tanto em produtividade como em ATR”, analisa o pesquisador do Centro de Cana IAC, Maximiliano Salles Scarpari.

Contudo, o especialista faz um alerta ao setor. Historicamente, os meses seguintes costumam ser secos e com geadas, o que pode interferir na produtividade. “O problema é se tivermos uma seca grave no decorrer do ano. Estamos entrando em junho e se não tivermos chuva pelos próximos quatro meses, a situação pode mudar. Sem contar a questão do frio, que causa geada. Com elas, os talhões se perdem”, afirma.

Como lição do último ano, Scarpari aponta que os produtores voltaram a se preocupar em realizar um manejo bem feito, além de se aperfeiçoaram em relação a mecanização. “Tomamos um susto no último ciclo. O setor precisou rever a parte de manejo, já que o clima não é possível mudar. A questão do plantio e colheita mecanizados, por exemplo, evoluiu bastante”, finaliza.

O assunto foi debatido durante a reunião do Grupo Fitotécnico, realizado na última semana, em Ribeirão Preto, SP.

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