A norte-americana ICM, a Impacto Energia S/A e sua empresa irmã, a Impacto Bioenergia, vão construir uma unidade de produção de etanol de milho com moagem a seco na Bahia. A parceria entre as empresas foi firmada nesta terça-feira (9).
A previsão é que a nova unidade, que será equipada com equipamentos e tecnologias da ICM e operada pela Impacto Energia, comece a funcionar no primeiro trimestre de 2025.
A Impacto Bioenergia já possui uma usina de etanol em Alagoas, mas esta nova biorrefinaria será a primeira a processar exclusivamente milho em vez de cana-de-açúcar.
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A planta greenfield, projetada para uma capacidade diária de moagem de 1.700 toneladas de milho, vai produzir 260 milhões de litros de etanol anidro por ano, e poderá recuperar 9.000 toneladas de óleo de milho e recombinar componentes de farelos em 185.000 toneladas de DDGS padrão.
“Estamos entusiasmados em trabalhar com a ICM, que consideramos o melhor padrão de projeto para o processo de etanol à base de milho,” disse Emilio Rietmann, CEO da Impacto. “Este projeto trará muitas oportunidades para o agronegócio na região, e acreditamos que é apenas o começo. Já estamos de olho em uma futura expansão. Quando estivermos prontos, poderemos desenvolver ainda mais nossas capacidades e ir além”.
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“Estamos ansiosos para mais projetos juntos e para desenvolver ainda mais o relacionamento da Impacto com os mercados de energia e farelo no Brasil,” reforçou Issam Stouky, diretor de Desenvolvimento de Novos Negócios Globais da ICM. “Ambas as empresas têm a mesma missão, que são soluções energéticas eficientes e sustentáveis”, concluiu.