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Austrália quer que OMC se manifeste rapidamente

A Austrália vai pressionar a Organização Mundial do Comércio (OMC) para tomar rapidamente a decisão que impõe limites às exportações de açúcar pela União Européia, disseram fontes do governo e da indústria nesta quarta-feira.

Um árbitro da OMC, no meio de uma disputa crescente entre a UE e os principais exportadores de açúcar (Brasil, Austrália e Tailândia) deve decidir em 28 de outubro quando as restrições serão aplicadas.

As tensões aumentaram na semana passada com a decisão da UE de ampliar suas exportações em quase 2 milhões de toneladas na temporada 2005/06, apesar da decisão da OMC, em abril, condenando o bloco a reduzir seus embarques para 1,27 milhão de toneladas.

Os três países manifestaram seu protesto na OMC em Genebra na terça-feira. “Isso coloca em questão toda a credibilidade do processo de reforma da OMC”, disse ontem Alf Cristaudo, presidente da principal entidade representativa dos produtores, a Canegrowers.

As 2 milhões de toneladas adicionais que a UE pretende colocar no mercado internacional estão além das cerca de 5 milhões de toneladas normalmente exportadas, elevando o volume total para cerca de 7 milhões de toneladas, em vez de reduzir para 1,27 milhão de toneladas, como determinou a OMC.

Para a indústria australiana, o importante seria saber se a decisão da OMC foi tomada em data que influencia as decisões de plantio de cana em 2006.

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