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Audiência Pública é palco de reivindicação do setor

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Diversos representantes do setor sucroenergético se reuniram ontem, dia 22 de novembro, na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado, em Brasília, em Audiência Pública sobre as principais reivindicações do segmento. O ponto inicial da discussão girou em torno do pedido de política pública de longo prazo para o etanol, desoneração e por medidas que incentivem a volta da produção e rentabilidade da cadeia produtiva. O marco regulatório e a questão dos preços da gasolina voltaram a ser pauta dos pedidos do setor.

Entre os participantes estavam Pedro Robério, presidente do Sindaçucar de Alagoas; Antonio de Padua, presidente interino da Unica e Cristina Pacheco, da Orplana. 

Antonio de Padua Rodrigues afirmou que é preciso uma profunda mudança no segmento, que passa por um período de incertezas. “É preciso um novo marco regulatório para dar confiança a investimentos no médio e longo prazo”, revelou.

Padua afirmou que a expansão de etanol verificada a partir de 2000 foi interrompida em 2008 e, desde então, o mercado está em retração, 41 usinas já fecharam e outra boa parte das que estão em operação acumula dívidas que equivalem a seu faturamento bruto.

Sobre o Programa de Integração Social (PIS) e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), uma das reivindicações, Ricardo Dornelles, representante do Ministério de Minas e Energia disse que existe a possibilidade de redução, se não afetar a estabilidade fiscal e monetária do país.

Dornelles negou um desequilíbrio nos incentivos dados aos combustíveis e lembrou que também existe desoneração de impostos regulatórios sobre os biocombustíveis. 

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