Contribuindo com a preservação do ecossistema, a Atvos, em parceria com o Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ), já realizou o plantio de 279 mil mudas da Mata Atlântica para o projeto do Corredor Ecológico na região do Pontal do Paranapanema, a maior iniciativa do tipo no interior do estado de São Paulo.
Até o fim do ano, o objetivo é alcançar a marca de 303 mil espécies plantadas em uma área de 181 hectares no Oeste Paulista.
“O Brasil é um país com uma biodiversidade muito rica, e, para nós da Atvos, é muito importante colaborar com a restauração florestal e a preservação dos biomas das regiões onde estamos presentes.
Firmamos a parceria com o IPÊ em 2019 e, desde então, seguimos com a ampliação do maior corredor ecológico do estado de São Paulo com ações que integram os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) propostos pela ONU”, destaca Danilo Bertoli, diretor superintendente do Polo Sul SP da Atvos.
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A Atvos otimizou parte do cultivo de cana-de-açúcar de forma a disponibilizar um trecho fundamental para a conexão entre as áreas verdes do corredor. Com o reflorestamento, o espaço total, que compreende 181 hectares, será transformado em área de conservação para que integre oficialmente a Estação Ecológica Mico-Leão Preto.
As mudas plantadas serão de árvores nativas da região, que estimulam a regeneração natural. A iniciativa segue o projeto “Mapa dos Sonhos”, desenvolvido pelo IPÊ, que destaca as áreas estratégicas a serem plantadas na Mata Atlântica local, promovendo a reconexão da floresta e conservando animais ameaçados, como o mico-leão-preto e a anta brasileira.
O processo de recuperação da terra se inicia com a localização e o mapeamento da área e, após o diagnóstico ambiental, o solo é preparado juntamente com a infraestrutura logística e acondicionamento de mudas. Após essa etapa, acontecem o plantio e a irrigação das mudas, e, em seguida, é realizada uma manutenção que inclui controle de plantas competidoras e de insetos, como formigas. Quando necessário, é feito o replantio e, na fase final, a equipe monitora a regeneração durante pelo menos três anos.