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Atvos apoia o protagonismo feminino no agronegócio

Companhia compartilha principais desafios e oportunidades no setor

Em comemoração ao Dia da Mulher Rural, celebrado nesta sexta-feira, 15 de outubro, a Atvos ressalta a importância de programas que buscam ampliar a participação feminina no agronegócio.  Hoje, as mulheres respondem por 15% do quadro de colaboradores da companhia, percentual acima dos 9,2% do setor bioenergético, e para a safra 2023/2024, a expectativa é chegar aos 26%.

Eyla Marques Dias, 39 anos, colaboradora da Unidade Costa Rica, em Mato Grosso do Sul, é um exemplo que representa o protagonismo feminino na Atvos. Começou sua carreira na área de controle de qualidade e, há seis meses, assumiu a liderança da equipe de tratores, um setor com histórico predominantemente masculino.

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“Em geral, as pessoas não acreditam que nós, mulheres, temos capacidade de realizar o mesmo trabalho que os homens. Mas, com o tempo, vamos quebrando esse paradigma e mostrando toda a nossa qualidade e potencial”, diz.

Empatia, facilidade de se colocar no lugar do outro e uma dose extra de paciência para resolver problemas são alguns dos diferenciais que as mulheres têm de vantagem para atuar em um setor em que os homens ainda estão em maioria, acredita Eyla. “Não posso negar que atuar no segmento sucroenergético continua sendo bastante desafiador, mas nunca me faltaram oportunidades internas para desempenhar o meu trabalho. E, graças aos meus líderes e colegas que sempre acreditaram em mim, hoje ocupo uma posição de liderança na empresa”, comemora.

Outra história representativa é a de Lauriana Rodrigues, colaboradora da Unidade Água Emendada, de Perolândia, em Goiás. Começou a trabalhar na empresa há 10 anos como auxiliar de máquinas agrícolas e, atualmente, ocupa a função de operadora sênior.

“O principal obstáculo de ser mulher e trabalhar no campo é sentir que, em algumas situações, somos tratadas com menos confiança do que se fôssemos homens, pois acham que as mulheres são mais frágeis e não vão conseguir realizar algumas tarefas”, comenta.

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Apesar dos desafios diários no início da profissão, Lauriana, hoje, se sente acolhida por todos da equipe. “Posso contar sempre com o apoio dos meus colegas e líderes para realizar qualquer atividade na área agrícola. E me sinto orgulhosa de fazer parte do time de mulheres que estão atuando no campo. A Atvos abriu as portas para nós e, graças a essa oportunidade, estou conseguindo me desenvolver e seguir em um caminho que me continuará me proporcionando um futuro brilhante”, destaca a operadora.

Já no Oeste Paulista, em Mirante do Paranapanema, na Unidade Conquista do Pontal trabalha Crislea Rodrigues, que começou sua carreira há 13 anos como operadora de colhedora e, atualmente, passou a operar o caminhão de transbordo, situação ainda pouco usual entre as mulheres.

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“No começo da carreira, em 2008, era tudo novidade na região. Éramos em três e fomos as primeiras a integrar a unidade. Senti um pouco de preconceito no início, tive colegas homens que me ajudaram e que têm meu eterno agradecimento, mas houve outros que achavam que as mulheres não iam dar conta no campo. Por isso, tínhamos que fazer as mesmas tarefas que eles para provar o contrário”, explica a motorista.

Hoje, Crislea destaca que as experiências e o conhecimento adquiridos em sua trajetória foram fundamentais para o seu crescimento profissional. “Graças a companhias como a Atvos, que abriram as portas para a contratação de mulheres para o campo, eu tive a oportunidade de me desenvolver e de poder falar para todo mundo que eu amo o que eu faço. É muito gratificante ser reconhecida pelos meus colegas e por meus líderes”, ressalta.

A Atvos atua em linha com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 5, da Organização das Nações Unidas (ONU), para ampliar iniciativas voltadas para equidade de gênero e geração de mais e novas oportunidades para mulheres. Recentemente, a empresa fez um mapeamento interno para identificar 60 mulheres como potenciais para cargos de liderança. As colaboradoras vêm passando por treinamentos específicos e recebendo mentoria ao longo de 2021 para que em breve possam ocupar suas novas funções em posições estratégicas.

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“Sabemos que, embora tenhamos uma porcentagem acima da média do setor, ainda não é um número satisfatório. Mas estamos buscando mudar esse cenário e dar visibilidade à atuação feminina no campo, promovendo cada vez mais a equidade de gênero. Valorizamos a contribuição das mulheres em toda a cadeia sucroenergética e continuaremos com os nossos programas de inclusão e capacitação para que elas possam crescer profissionalmente, contribuindo, assim, com a renda familiar e, consequentemente, com o desenvolvimento da comunidade onde estão inseridas”, explica Silvana Sacramento, diretora de Pessoas da Atvos, que aderiu, em 2019, aos Princípios do Empoderamento Feminino da ONU Mulheres.

 

 

 

 

 

 

 

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