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Até 2012, país ainda dependerá das chuvas

Até 2012, quando está prevista a entrada em operação das usinas de Santo Antônio e Jirau, no Rio Madeira, o país vai continuar com a oferta de energia no limite, dependendo de chuvas e também do gás natural. Essa é a opinião de empresários e especialistas do setor.

Segundo o o Instituto Acende Brasil, que reúne as 15 maiores empresas investidoras em energia do país, de 2008 até 2012 está previsto déficit de energia em todos os anos, com exceção de 2010, que serão cobertos com chuvas ou com aumento da geração térmica.

O presidente do Acende Brasil, Cláudio Salles, disse que até a entrada das duas usinas, que vão gerar um total de energia firme da ordem de 4 mil megawatts (MW), os déficits são cobertos justamente contando com maiores volumes de chuvas e com o acionamento extra de termelétricas.

Salles destacou que neste ano o déficit estimado de energia foi de 1.300MW, que não significou um racionamento ou falta de energia graças às chuvas, que foram 27% acima da média histórica, e à geração acima do previsto das termelétricas, que representaram um custo de R$ 900 milhões.

“A boa notícia é que os grupos, tanto da usina de Santo Antônio como da de Jirau, prometeram antecipar o início da operação para 2012, quando prevíamos um déficit de 1.100MW”, disse Salles.

O especialista Adriano Pires Rodrigues concorda que o sistema elétrico continuará apertado em termos de oferta e demanda até 2012, com forte dependência das chuvas e do gás. Ele defendeu maior diversificação da matriz com o uso de energia nuclear, e de biomassa entre outras.

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