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Associação com Cosan é vista como estratégica na área de biocombustíveis

A parceria com a Cosan em etanol é vista pela Shell como um elemento importante na estratégia de crescimento da petroleira anglo-holandesa no mercado brasileiro. Tan Chong Meng, vice-presidente global da Shell para lubrificantes e combustíveis para consumidores finais, disse que o acordo com a Cosan também pode representar um primeiro passo do que ele chamou de “primeira geração sustentável de biocombustíveis”.

Em fevereiro, Shell e Cosan assinaram memorando de entendimento para formação de uma joint venture, no valor de US$ 12 bilhões, destinada à produção de etanol e açúcar, geração de eletricidade e fornecimento, distribuição e varejo de combustíveis para transporte no Brasil. Com capacidade anual de produção de cerca de 2 bilhões de litros, a joint venture seria um dos maiores produtores mundiais de etanol.

O memorando previu 180 dias para concluir as negociações, o que significaria que as duas empresas teriam até agosto deste ano para concluir as discussões. Mas Tan deixou claro que a eventual criação da joint venture precisaria passar, primeiro, pela análise dos órgãos de concorrência da União Europeia, uma vez que a Shell é uma empresa da Europa.

Ele acrescentou que a Shell já é a maior comercializadora de biocombustíveis do mundo. No ano passado, a empresa vendeu 9 bilhões de litros de biocombustível. Quando a joint venture for criada, a Shell poderá trazer para o Brasil tecnologia de segunda geração na produção de etanol, afirmou. (FG)

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