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Aprovada o financiamento da estocagem do álcool

O dia de ontem foi de vitória para o setor sucroalcooleiro. Ontem, o

Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou a liberação de crédito para a estocagem de álcool. A Câmara de Comércio Exterior (Camex) também aprovou a decisão de entrar com pedido ao órgão de solução de controvérsias da Organização Mundial do Comércio em relação ao açúcar. “Todos os pareceres técnicos foram concluídos”, disse o ministro Sérgio Amaral. De acordo com ele, o governo brasileiro pretende contestar os subsídios da União Européia para o açúcar.

O governo vai liberar R$ 500 milhões, oriundos da Contribuição de

Intervenção sobre Domínio Econômico (Cide), para a estocagem de álcool. O programa começa em setembro para o Centro-Sul do País, que receberá R$ 425 milhões, e em novembro, para o Norte e Nordeste. Serão financiáveis até 60% dos estoques de usinas, destilarias e cooperativas, a juros de 9,5% ao ano.

O valor do empréstimo será correspondente ao volume multiplicado pelo preço de referência de R$ 0,48 por litro para o anidro e de R$ 0,45 por litro para o hidratado.

De acordo com assessor para Assuntos Agrícolas do Ministério da Fazenda, Gerardo Fontellis, o recurso é suficiente para a estocagem de 1,5 bilhão de litros. A liquidação do empréstimo será em quatro meses, em três parcelas.

A estocagem do álcool é necessária para a regularização da oferta, bem como um incentivo para que as usinas produzam álcool ao invés de açúcar. Para Pedro Robério de Melo Nogueira, vice-presidente do Sindaçúcar de Alagoas, a medida é importante porque as empresas produziam em um semestre mas tinham que ter o produto por todo o ano e, se vendessem para não arcar com os custos da estocagem, derrubavam o preço em plena safra.

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