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Apoio europeu ao açúcar na berlinda

O Brasil questionou ontem a União Europeia na OMC se o bloco vai exceder novamente este ano o limite autorizado para exportar açúcar no mercado internacional. O tema voltou ao Comitê de Agricultura da OMC porque o Brasil constatou que a UE continua concedendo licenças para exportação subsidiada que, em vários casos, são usadas apenas no ano seguinte, o que leva o bloco a superar o limite autorizado para embarques, de 1,35 milhão de toneladas.

No ano passado, o volume das exportações pode ter ultrapassado em 50% o limite autorizado. Ontem, os europeus responderam na OMC que cumprem seu compromisso de dar licenças de exportação de 1,35 milhão de toneladas por ano. E julgam que, se as vendas na prática superam esse limite, trata-se apenas de um excesso “contábil”. O Brasil, porém, não aceita o argumento europeu, e o monitoramento é ainda maior agora, já que o valor das exportações globais de açúcar recuam quase US$ 10 bilhoes, de acordo com a FAO.

A UE foi obrigada a reformar seu segmento de açúcar em parte por causa da derrota na OMC em disputa com Brasil, Austrália e Tailândia. Bruxelas pagava milhões de dólares de subsídios para exportar o produto a cada ano, tomando o mercado de países competitivos.

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