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Anfavea vê infraestrutura como ponto chave para eletrificação

Entidade participará de grupo de discussões em torno da reavaliação dos Créditos de Carbono

(Divulgação Anfavea)
(Divulgação Anfavea)

Durante a primeira reunião de trabalho com a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, e a secretária de Mudança do Clima, Ana Toni, o presidente da Anfavea (Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores), Márcio Lima Leite, destacou a importância de investimentos em infraestrutura no processo de eletrificação da frota.

Rotas tecnológicas para eliminar a emissão de CO2, inspeção veicular e renovação da frota também integraram a pauta de discussões.

Os representantes do Governo Federal informaram que a Anfavea integrará um grupo de discussões em torno da reavaliação dos Créditos de Carbono, além de outros encontros de rotina para discutir todas as possibilidades de descarbonização.

Durante a abertura do Seminário AutoData Editora Megatendências 2023, o presidente da Anfavea diise que “A nova industrialização, com foco numa mobilidade mais limpa, torna-se mais urgente, sobretudo neste momento de reorganização geopolítica após a pandemia e com a guerra na Ucrânia”, afirmou.

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Segundo Márcio, o México já vem recebendo uma onda de investimentos. “O Brasil também tem todas as condições de atrair, inclusive na produção de itens industrializados de ponta, como semicondutores e baterias de veículos eletrificados”, destacou.

No mesmo evento, o presidente da Associação Brasileira dos Proprietários de Veículos Elétricos Inovadores (Abravei), Rogério Markiewicz, destacou o bom momento que segmento de 100% elétrico atravessa no país, que saiu de 150 veículos em 2015 para uma frota de mais de 13 mil unidades em 2022.

Para ele o crescimento será exponencial nos próximos anos mas a infraestrutura precisa seguir avançando para melhorar, assim como os preços precisam ficar mais acessíveis:

“A mobilidade elétrica está ganhando força no Brasil e não só no automóvel: vemos muitas empresas usando comerciais leves elétricos para realizar entregas urbanas”, disse.