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Ampliação da área para o cultivo de cana é esperada

Sob o ponto de vista tecnológico, a indústria automobilística brasileira já produz um percentual de 93% de carros de passeio flex fluel (dados do Boletim Mensal de Biocombustíveis). Levando-se em conta que a maioria dos motoristas opta por abastecer seus veículos com etanol, se faz necessária a ampliação imediata da área de produção de cana para pelo menos 7 milhões de hectares, além da área atualmente cultivada de 4 milhões de hectares. Tomalsquim explicou que é possível ampliar a produção de álcool sem afetar a produção de alimentos. A simples intensificação da pecuária – com mais cabeças de gado por hectare – já liberaria 70 milhões de hectares, área 10 vezes superior à necessidade de consumo nacional.

Ao contrário da produção de etanol derivado do milho, que consome combustível fóssil em seu processamento, gerando elevadas emissões de CO2, a emissão durante o processamento da cana tem! índice zero, já que a própria biomassa da cana é utilizada.

Uma nova possibilidade energética abordada na fala de Tolmasquim se refere à energia gerada a partir de resíduos agrícolas. Por exemplo, o bagaço e as palhas da cana-de-açúcar. O bagaço já é utilizado para gerar energia nas usinas. No compasso em que a mecanização evolua e a queima da cana deixe de acontecer, as pontas e palhas também gerarão energia.

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