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Utilização de cinza do bagaço da cana na construção civil é a vencedora do CANATHON

Evento foi organizado pela FENASUCRO & AGROCANA, Think Lab Brasil e UFSCar

A utilização da “Técnica de Imobilização de leveduras e utilização das cinzas do bagaço na construção civil”, elaborado pela equipe Ambali – Lagoa do Sino, foi o projeto vencedor do CANATHON, o primeiro hackathon exclusivamente voltado à bioenergia, organizado pela FENASUCRO & AGROCANA, Think Lab Brasil e UFSCar.

As três equipes vencedoras foram conhecidas no último dia 26. O evento contou com 18 propostas de soluções rápidas em Tecnologia da Informação, envolvendo questões e situações de gestão, produção e novos negócios para os problemas apontados por representantes de empresas de toda a cadeia de valor deste mercado.

A equipe vencedora, Ambali – Lagoa do Sino, além de R$ 5 mil em dinheiro, garantiu também seis meses de acesso ao DATAGRO Markets, solução para inteligência de mercado e uma bolsa de estudo MTA (Master of Tecnhnology Administration) da UFSCAR – no valor de R$ 15 mil – para um de seus membros.

O segundo lugar ficou com o projeto para “Aumentar a eficiência de caldeiras baseado em modelagem e otimização do sistema”, desenvolvido pela equipe Termicana.

Já a terceira colocação foi para o “Sistema Inteligente para identificação de incêndios em lavouras”, criado pela AGTECH JBM3.

Ademais, todos os integrantes das três equipes vencedoras, Ambali – Lagoa do Sino, Termicana e AGTECH JBM3, terão acesso a uma formação da plataforma Alura, onde poderão encontrar cursos que vão de programação ao design, passando por front-end, mobile e marketing digital.

“Esse foi um hackathon diferenciado, já que cerca de 39% dos participantes tinham pós-graduação ou doutorado em sua área de atuação, e apresentaram soluções muito interessantes, aderentes aos problemas do setor de bioenergia”, afirma Marcos Eduardo de Oliveira, CEO da Think Lab Brasil.

Projeto de utilização das cinzas do bagaço na construção civil foi o vencedor

As 18 equipes que concluíram o CANATHON receberão mentoria da Think Lab Brasil para se transformarem em startups para o setor. “Vamos apoiar as soluções encontradas para que as equipes realmente as entreguem ao mercado”, frisa. “Em três dias de hackathon só é possível criar uma hipótese de solução. Agora, vamos entender o que fizeram, identificar o que é preciso melhorar e orientá-los para que transformem essa ideia em solução”, completa.

Com mais de 700 profissionais inscritos, entre maratonistas e mentores, de todos os estados brasileiros, o CANATHON contou com 18 palestras, somando mais de 20 horas de geração de conteúdo e 54 horas de trabalhos ininterruptas entre sexta-feira (21) e domingo (23). Além de diversas atividades para animar e engajar as equipes.

 

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