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Usinas contabilizam perdas de até 15% com geada

cana_geadaOs executivos de usinas de cana-de-açúcar dos estados de Goiás, Mato Grosso do Sul e de regiões de Minas Gerais e de São Paulo contabilizam as perdas com a geada de julho último.
Os danos chegam a afetar entre 10% e até 15% da cana-de-açúcar programada para a safra em andamento.
O Portal JornalCana apurou que em decorrência da geada registrada em 18 de julho último, apenas uma usina de Goiás registrou danos em 17 mil hectares.
O impacto deve somar uma perda de 120 mil toneladas de cana na safra.
Gestores projetam que cerca de 25% dos canaviais localizados entre Goiás e Mato Grosso do Sul sofreram com os -3C registrados na noite de 18 último.
Em função da geada, usinas enfrentam o risco de ter menor disponibilidade de cana. Para elas, a saída será comprar matéria-prima. “Mas se não houver cana para compra, o encerramento da safra será antecipado até para o fim de outubro”, diz o executivo de usina do interior paulista cuja área também foi afetada pela geada de julho e a meta inicial era concluir a safra em novembro.
Fora a perda da cana, as usinas enfrentam a queda de produtividade agrícola.
“A cana que foi vítima da geada precisa ser colhida antes do tempo e registra altas perdas de produtividade”, diz o diretor de usina em Goiás.
Sem proteção 
Executivos de usinas de Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e de São Paulo asseguram que não há como proteger a cana de geadas. “É torcer para que esse fenômeno climático não ocorra novamente”, diz um deles.
Atentos aos serviços de meteorologia, os gestores não têm informações sobre previsões de novas geadas em áreas canavieiras dos estados vitimizados pelo fenômeno em julho.

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