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Usina mexicana quer expandir sua capacidade de produzir energia

Puga
Gallegos: cogeração mexicana é pouco difundida 

A usina açucareira mexicana Puga, do estado do estado de Nayarit, quer expandir suas instalações de bioenergia. A intenção é mais do que dobrar a capacidade, passando de 1 MW para 3 MW, de acordo com o gerente da refinaria, Luis Alejandro Amador Gallegos.

Até a década de 70 a usina era considerada uma pequena indústria, com uma produção de 35 mil toneladas de açúcar e moagem de 400 mil toneladas de cana por safra. A usina é uma das mais antigas do país, tendo iniciado suas atividades em 1620.

Nos últimos 10 anos houveram significativos esforços para ampliar a produção e eficiência da empresa, com investimentos de alto porte e inovações tecnológicas que permitiram o aumento de produção da usina.

Segundo Gallegos, a vinda ao Brasil, por meio do Projeto Brazil Sugarcane Bioenergy Solution, parceria entre o Arranjo Produtivo Local do Álcool (Apla) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), teve como foco conferir de perto as opções de compra para o novo projeto de cogeração da planta. “No México, a cogeração ainda não está muito difundida nas usinas porque há muito burocracia e muitos requisitos para sua implementação. Se houvesse incentivo do governos, estaríamos cogerando muito mais energia”, disse.

O foco principal da usina de Puga é a produção de açúcar. A usina de Puga produz anualmente 198 mil toneladas de açúcar por ano e tem uma moagem de 1,7 milhões de toneladas de cana por safra. 30% da produção de açúcar é exportada.

De acordo com Gallegos, a produção de etanol ainda não faz parte dos planos da empresa devido a falta de um preço de garantia por parte do governo. “ Não dá para planejar desse jeito”, disse.

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