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Usina Diana obtém R$ 55,6 milhões do BNDES

Financiamento é mediante Cédula de Crédito Bancário

Foto: Arquivo/JornalCana

Diana Bioenergia Avanhandava S/A divulga nesta sexta-feira (13/09) ter obtido R$ 55,6 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Segundo a empresa, o financiamento é mediante Cédula de Crédito Bancário.

O valor “permitirá consolidar conquistas como a melhor eficiência a um custo mais baixo.”

E “acelerar o crescimento no intuito de aproveitar e melhorar toda a capacidade da empresa”, conforme comunicado da Diana.

A empresa controla unidade produtora em Nova Avanhandava, no interior paulista.

5 subcréditos

Ricardo Junqueira, CEO da Diana Bioenergia, destaca que o financiamento “é o primeiro projeto de todo setor agro aprovado pela nova diretoria do BNDES.”

A operação, explica, contou com parceria da empresa BF Capital.

Conforme o CEO, o valor total aprovado foi dividido em cinco subcréditos, sendo eles:
1– investimentos para expansão da produção de açúcar e etanol,
2– modernização agrícola,
3– ampliação e modernização da cogeração de energia elétrica a partir do bagaço de cana,
4– investimentos para renovação e expansão de canaviais e
5– capital de giro associado ao projeto.
O Grupo Diana é composto por: Diana Bioenergia Avanhandava S/A, Renata Sodré Viana Egreja Junqueira (pessoa física) e Avanhandava Agropecuária Ltda.
Há seis anos a empresa é auditada. E, durante esse período, alcançou bons resultados.
Assim como em 2018, a empresa terá o balanço semestral auditado na data de 30 de setembro de 2019, pela KPMG.
Conforme Junqueira, a Diana também passa por auditoria operacional dos processos agrícolas e industrias, auditados há 3 anos pela empresa BENRI.

 

Lucro líquido acima de R$ 200 milhões

 

Na safra 2018/19, o grupo teve lucro líquido, com uma Receita Bruta acima de R$ 200 milhões, e um EBITDA de R$ 80 milhões (44%).
Conforme o CEO, a usina espera para o final dessa safra 2019/20 ter uma alavancagem menor que 1,90, uma dívida liquida por moagem menor que R$ 100/ton.
Projeta também uma dívida Liquida por EBITDA menor que 1,60.
E esperam ainda manter uma margem EBITDA acima de 40%, o faturamento sobre moagem acima de R$ 150/ton e o custo sobre moagem abaixo de R$ 106/ton.

 

Outros Fatores Relevantes 
Diana está com boas fixações (Ex-Consecana) para seu açúcar produzido, sendo que na safra 2019/20 está em R$ 1.108,38 /ton e R$ 1.244,47 para próxima safra 2020/21.
O plantio de cana, entre reforma e expansão, própria e fornecedores, alcançou nesses  3 anos 13 mil/ha de um total de 21 mil/ha (62%), sendo 3.700/ha em 2018,4.500/ha em 2018 e 4.800/ha nesse ano 2019.
A usina também fez obras de implantação da cogeração de energia de bagaço de cana- de-açúcar e, iniciou a exportação de energia elétrica em 2019.
Nesse ano de 2019 foi contratado a 3ª Emissão de Debênture junto a XP Investimentos com vencimento final em 2021 no valor de R$ 10 milhões, em mais uma demonstração de confiança do Mercado na Cia.

Confira os números da empresa:

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