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Usina Caeté inicia safra 20/21 com um Centro de Inteligência Agrícola

Sistema opera 24 horas, durante os sete dias da semana

A implantação de um Centro de Inteligência Agrícola (CIA) é uma das grandes inovações desta safra para a Usina Caeté, Matriz, localizada em São Miguel dos Campos (AL) e para a Unidade Marituba, situada em Igreja Nova (AL). O projeto já está em operação na unidade da Usina Caeté em Paulicéia (SP), a primeira a adotar o sistema de monitoramento para o campo.

De acordo com o gerente agrícola corporativo do Nordeste da Usina Caeté, Mário Sérgio Matias da Silva, o CIA opera 24 horas, durante os sete dias da semana ininterruptamente. “A ideia surgiu devido a necessidade eminente na busca da alta performance dos indicadores das operações agrícolas, por meio de ferramentas inteligentes disponíveis no mercado, que pudessem gerar informações em tempo real com monitoramento remoto”, ressaltou o gerente.

A partir dessa ideia, surgiu o contato com uma empresa líder no mercado e foi implantado um projeto piloto em fase experimental. “O objetivo inicial era analisar tempos improdutivos em uma frente de colheita mecanizada. Os resultados alcançados foram bastante satisfatórios e assim, a Usina Caeté implantou o projeto CIA”.

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No dia 15 de setembro as contratações foram efetivadas, e no final do mês (30) o Centro de Inteligência Agrícola entrou em operação. A equipe do CIA é composta por uma supervisão, uma coordenação, onze analistas e seis eletricistas, todos responsáveis pelo monitorando das duas unidades industriais.

“O Centro de Inteligência Agrícola tem como premissas a tomada de decisão imediata, mediante operações em campo, com foco em monitoramento online dos equipamentos em atividades, garantir maior eficiência na utilização da frota, visando aumento da produção e redução no consumo de combustíveis, dimensionamento assertivo na logística operacional, viabilidade econômica, garantindo efetividade nas operações e indicadores de resultados confiáveis para acompanhamento de um planejamento estratégico de operações agrícolas”, acentuou Mário Sérgio Matias dos Silva.

O gerente agrícola corporativo destacou ainda que as operações agrícolas monitoradas remotamente contemplam o monitoramento do CCT (corte, carregamento e transporte), rastreabilidade e gestão da frota de veículos leves, monitoramento das operações de preparo e plantio, da irrigação e vinhaça localizada.

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Mário Sérgio Matias dos Silva

Com a implantação do CIA, a Usina Caeté conquistou inúmeros benefícios. Mário Sergio ressalta “a absorção de dados operacionais e apropriação de hora/km, sumarização de horas operacionais, visando analisar melhor o aproveitamento de tempo dos recursos, garantindo assim, eficiência nas atividades, inibição de possíveis manipulação de dados ou intervenção humana, fazendo uso de interfaces de comunicação entre as ferramentas de gestão, além de possibilitar uma ação imediata, quanto ao descumprimento dos procedimentos elencados, mediante gestão online das atividades operacionais”.

De acordo com o gerente, desde o início das operações, o CIA tem mostrado resultados que comprovadamente são indispensáveis para a melhoria contínua do processo. “O aprimoramento dos recursos operacionais, visando avanço produtivo nas atividades agrícolas, performance, redução de custos, são alguns dos diferenciais desse sistema de monitoramento, que busca sempre o melhor aprovisionamento orçamentário”, finalizou Mário Sérgio.

Esta matéria faz parte da Edição 321 do JornalCana. Para conferir, clique AQUI.

 

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