O sistema de ponto utilizando essa tecnologia foi iniciado com os colaboradores urbanos, principalmente para aqueles que registram o apontamento nas áreas de colheita de cana-de-açúcar.
Na próxima etapa haverá a inclusão dos colaboradores do campo. Até o momento, um percentual de aproximadamente 40% do quadro funcional da Unidade Paulicéia já utiliza a tecnologia.
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“Após a implantação do novo sistema de apontamento, evidenciamos inúmeros benefícios para a empresa! A inteligência artificial permite o sistema entender, inclusive, as mudanças físicas das pessoas”, afirmou o supervisor administrativo da Unidade Paulicéia, Adeildo Moraes.
Em maio, a implantação da nova tecnologia foi ampliada para a Usina Caeté, Matriz, em São Miguel dos Campos e a Unidade Marituba, situada em Igreja Nova, ambas em Alagoas.
A metodologia de implantação foi semelhante à utilizada na Unidade Paulicéia, contemplando, inicialmente, os colaboradores urbanos que trabalham na área externa das unidades industriais. Esse direcionamento é justificado pelas inúmeras dificuldades enfrentadas para o recebimento das informações em campo, e com o advento dessa tecnologia as informações chegam praticamente em tempo real.
De acordo com o supervisor Administrativo da Usina Caeté, José Carlos Lyra, a implantação do reconhecimento facial no apontamento já sinaliza melhorias significativas no processo.
“Constatamos um ganho expressivo no tempo de processamento das marcações de ponto e na diminuição de erros e inconsistências nas informações, tendo facilmente o número total de colaboradores em campo, podendo ser analisado diariamente o absenteísmo do seu pessoal, fatos que contribuem para a diminuição no tempo de fechamento de ponto para integração com a folha”, assinalou.
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Um dos aspectos importantes a ser enfocado com a adoção da nova tecnologia, diz respeito à adequação da Usina Caeté e suas Unidades Paulicéia e Marituba à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Para o gerente de Tecnologia da Informação, Ailton Chagas, o sistema está em conformidade com a LGPD, pois não são armazenadas fotos dos colaboradores na base de dados e sim, uma representação matemática das características faciais de cada pessoa”.
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O gerente de TI frisou ainda que a novidade garante mais segurança, confiabilidade e flexibilidade no apontamento dos horários dos colaboradores. “Sobretudo, dos pontos coletados no campo!”.
“A Usina Caeté tem buscado nas inovações tecnológicas o aprimoramento de suas rotinas visando, sobretudo, segurança, controle e governança”, finalizou Paulo Couto, diretor Administrativo da companhia.