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SINDAÇÚCAR PE completa 79 anos

Sindicato é protagonista do desenvolvimento do setor sucroenergético no Estado

O Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool no Estado (SINDAÇÚCAR-PE) completou 79 anos na última sexta-feira (20). Ao longo dessas quase 8 décadas, vem contribuindo com o crescimento da cadeia sucroenergética, que impulsiona a economia do Estado, gera emprego e renda, inclusão social e desenvolvimento dos locais onde atua.

“O SINDAÇÚCAR PE é protagonista de uma representação corporativa que sempre traçou um caminho sócio econômico gerador de maior qualidade, em valores para a base de ativos de nossas empresas”, disse o presidente do sindicato, Renato Cunha.

O líder comenta que o sindicato é integrante ativo do Fórum Nacional Sucroenergético e da Câmara Setorial do Ministério da Agricultura e oferece uma gama de serviços às suas atuais 13 associadas, além de representa-las, como pesquisas e estudos, defesas jurídicas, participação em convenções trabalhistas, assim como, integram o sistema CNI-Fiepe. “Focamos no desenvolvimento da inovação, objetivando incrementos dos processos de produtividade”, afirma.

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Cunha ressalta que a indústria da cana de Pernambuco hidrata com renda cerca de um terço dos municípios do Estado, ou seja, 58 municípios, se desenvolvem a cada ano com as atividades das unidades produtoras. Por exemplo, no acumulado de janeiro a setembro, o segmento gerou 21.801 novos postos de trabalho em Pernambuco, se destacando como o maior empregador entre as usinas nacionais. Já os níveis de empregabilidade nesta safra, iniciada em setembro no NE, são consideráveis e devem chegar a 70 mil empregos formais até março do ano que vem.

Renato Cunha é presidente do SINDAÇÙCAR-PE

“Os ativos da cana geram valor em mercadoria no setor de commodities, mas além disso, geram milhares de empregos distribuídos na indústria, logística e outros setores”, comenta. O executivo reforça a importância do setor para o Estado, lembrando que Pernambuco conta com dois terminais de exportação de açúcar, terminais marítimos de etanol, uma estação experimental de melhoramento genético da cana, que opera em parceria das usinas e Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE).

“As nossas unidades produzem açúcar, etanol, bioeletricidade, álcool 70, briquetes de biomassa e melaço para ração animal. Algumas usinas são geradoras de energia oriunda de pequenas centrais hidrelétricas (PCHS), além de contarem com ativos ambientais com preservação de mata Atlântica e matas ciliares nos principais cursos d’água”, afirma.

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Neste contexto, o SINDAÇÚCAR PE atua como um porto seguro para as atividades da agroindústria canavieira. Como ocorreu este ano, em meio aos impactos da Covid-19, o sindicato articulou medidas para minimizar efeitos da pandemia no setor, que amargou queda acumulada que chegou a 40% na demanda por etanol no Estado, sugerindo desde propostas de redução de tributos federais à inclusão do segmento em programas de concessão de crédito junto ao BNDES e outras instituições financeiras

Com mais segurança, as usinas pernambucanas iniciaram a safra 20 /21 com uma perspectiva otimista e espera-se que sejam colhidas 12,5 milhões de toneladas de cana no ciclo. Este será o maior volume processado pelo Estado em quatro anos. “Ainda não estamos nos melhores momentos, mas o setor está tentando consolidar sua recuperação, procurando os mecanismos de mercado interno e exportação. E o SINDAÇÚCAR PE está aqui para contribuir neste sentido”, concluiu Cunha.

Esta matéria faz parte da Edição 321 do JornalCana. Para conferir, clique AQUI.

 

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