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S-PAA impede que indicadores se tornem “fotografia do passado”

 Obtenção de ganhos reais por meio da intervenção imediata na operação e na performance da planta industrial já é uma realidade

“O que pode ser medido, pode ser melhorado”. Esta frase clássica e cultuada no mundo corporativo, de autoria de Peter Drucker, considerado o pai da administração moderna, além de sintetizar um conceito de gestão, tem impulsionado diversas empresas a buscarem informações referentes à performance de diferentes áreas do processo de produção.

O chamado KPI – Key Performance Indicator, ou seja, Indicador-Chave de Desempenho, tornou-se uma ferramenta de destaque no processo de medição e gerenciamento. A utilização dos KPIs já é bastante difundida no setor sucroenergético. “O problema é que as empresas costumam avaliar esses indicadores depois de um dia, uma semana, um mês ou um ano”, revela Nelson Juniti Nakamura, diretor da Soteica. “Esta fotografia do passado pode invalidar a possibilidade de ganhos financeiros que seriam proporcionados pelos KPIs”, enfatiza.

Com o objetivo de otimizar a cogeração e o processo industrial em tempo real, a Soteica desenvolveu uma solução, o software S-PAA, que possibilita a avaliação e a intervenção na performance da fábrica, com ciclos de até um minuto, no mesmo período ou dia.

“Se o indicador de performance estiver ruim, é possível atuar de forma online, para que ele possa ser melhorado de imediato”, afirma   

Como solução de Otimização em Tempo Real, o S-PAA cria condições para a obtenção de ganhos reais por meio da avaliação de todo o conjunto do processo industrial. “O software é inteligente. É como se a usina tivesse um super engenheiro 24 horas por dia, durante toda a safra, olhando uma série de indicadores e verificando qual é o melhor balanço de massa e energia. Simulando e recomendando os “set points” mais adequados para que a planta apresente a melhor performance econômica”, observa Nakamura.

O S-PAA pode fazer, por exemplo, uma recomendação equilibrada de embebição que crie condições para a obtenção de máximo desempenho na extração. E consegue elaborar, neste caso, uma sugestão que não afete a eficiência na produção de vapor devido ao excesso de umidade do bagaço e que não exija a elevação do consumo de energia no processo de concentração do caldo durante a fabricação de açúcar, por causa da quantidade de água.

“O S-PAA permite enxergar todo o conjunto. Não adianta ter eficiências ótimas em determinadas etapas, afetando outras e prejudicando a obtenção do lucro”, comenta.

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