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Retrofit gera diversos benefícios para a cadeia sucroenergética

A árdua batalha das unidades e grupos sucroenergéticos pela sobrevivência já não mais é novidade. A busca por alternativas visando a superação das dificuldades está, no entanto, entre as prioridades que integram a agenda positiva do setor. Um caminho para isto pode ser inclusive o projeto retrofit, desenvolvido pela TGM, com sede em Sertãozinho, SP, que possibilita a modernização de plantas industriais, proporcionando confiabilidade operacional, redução de custo, venda de excedente de energia e geração de caixa.

Os benefícios deste projeto não estão voltados exclusivamente para usinas e destilarias. Movimenta toda a cadeia produtiva sucroenergética, de acordo com informações do diretor da TGM, Antonio Gallati. Além disso, possibilita acréscimo de energia elétrica ao país – que pode chegar até 9,5 GWh –, gera emprego e impulsiona negócios, como atividades de hotéis, restaurantes e comércio em geral nas cidades das regiões de usinas que passarão por esse processo de retrofit.

Atualmente 230 unidades precisam ser modernizadas no país, conforme levantamento da TGM. Mas, de imediato, noventa delas apresentam condições para oferecer garantias e ter acesso à linha de crédito disponibilizada pelo BNDES. A empresa de Sertãozinho tem feito contatos com o Ministério de Minas e Energia e a Secretaria de Energia do Estado de São Paulo para que sejam viabilizadas linhas de transmissão e conexões com as subestações onde serão disponibilizadas excedentes de energia geradas pela biomassa da cana.

Essa incumbência tem sido das unidades sucroenergéticas, o que dificulta a participação delas em projetos nessa área – comenta Antonio Gallati –, pois o custo por quilômetro da linha de transmissão está em torno de quinhentos mil reais. Do BNDES, a TGM já teve a sinalização que o retrofit terá a mesma linha de crédito que já é disponibilizada para grandes projetos de geração de energia elétrica, com prazo de pagamento de até vinte anos e juros em condições especiais. “Pedimos também ao governo a garantia de um preço viável de energia no leilão que pague o investimento”, diz.

Segundo o diretor da TGM, o projeto retrofit conta com a parceria do Ceise Br – Centro Nacional das Indústrias do Setor Sucroenergético e Biocombustíveis, que tem viabilizado, por exemplo, contatos com os órgãos públicos. Além disso, tem o apoio, entre outros, da Prefeitura de Sertãozinho e do secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Arnaldo Jardim.

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